domingo, 20 de setembro de 2009

Sentir

O grande desafio de um ocidental é ser menos racionalista. Deixar de racionalizar tudo á todo o momento e ser surpreendido pela contemplação simples dos elementos naturais. Sentir mais e pensar menos é muito dificil em um mundo no qual estamos bombardeados de estimulos vindos de todas as partes pelas propagandas, músicas.... etc...... Ás vezes almoçar sem pensar em coisas que estão fora de proposito naquele momento torna o comer um momento mais prazeiroso e até menos calórico, já que quanto mais voce tá afundado em pensamentos menos percebe o que está ingerindo e como está fazendo isso. Sentir mais, racionalizar, categorizar menos.... é um desafio dificil.
Mas como arranjar tempo para isso em um mundo maluco como esse em que vivemos? Teremos que treinar o desapego. E essas coisas são TÃO complicadassssssss.......................... A arte do desapego.... isso não significa largar tudo, embora seja comum saltar de um extremo ao outro. Creio que o ideal seja o meio termo, nem abandonar, nem se apegar, mas estar em meio de tudo sem perder de vista o que sou e o que posso ser. É um assunto longo.... porém o restante ainda não ganhou contornos em palavras para que eu possa me expressar...

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Amor

Amor...
palavra gasta e mal tratada. Vi tantas vezes pessoas dizendo umas para as outras AMOR ETERNO num namoro que não tinha dois meses....
amor é duma simplicidade......... ah se soubessem os amantes dessa pérola....
por isso não pode ser eterno, porque só é eterno o que está estático, congelado.
O amor é dinamico. Existirá enquanto houver cumplicidade, respeito, sintonia, carinho, amizade, quando se permite que o outro seja o outro como o outro é, e que faça as concessões que estiver disposto á fazer para um bom convivio. Ou seja, há flor enquanto há regador, jardineiro, terra e sol.

Claro que isso tudo é simples no papel, mas.... quando gostei de alguém na vida sentia primeiramente uma grande admiração pela pessoa e suas qualidades. Portanto amor tem a admiração na base.

Assunto dá pano pra manga.... hahha

domingo, 6 de setembro de 2009

Amizade

Amizades são muito importantes. Isso é o que minha experiência de vida está me mostrando. Cativar um bom amigo ou amiga é algo maravilhoso. Eu já não crio falsas expectativas em relação aos amigos, ou seja, evito ao máximo idealizá-los. O que eu gosto nos meus amigos é poder ver que eles são do jeito que são e que suas qualidades transcendem aspectos que talvez me desagradem em suas personalidades. O mais fantástico de ter bons amigos é poder olhar para eles depois de tempos sem vê-los e abrir um sorriso sincero e oferecer um afetuoso abraço cheio de carinho e recordações. Tenho bons amigos. Aliás nem percebi que fui construindo amizades tão importantes ao longo do tempo. Engraçado como os amigos são também professores. Aliás todas as pessoas com as quais temos contatos são professores, uns mais direta e conscientemente, outros mais indiretamente e inconscientemente. Estamos no mundo. Estamos para nos ajudar.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Erros e acertos

Já diria uma novíssima expressão: ''Errar é humano''. Errar faz parte do aprendizado. Afinal é tropeçando que se aprende á andar. É caindo que se aprende a equilibrar a bicicleta. Mas em um mundo pautado por exigências vindas de todos os lados nossa margem de erro muitas vezes é anulada. Nosso trabalho deve ser maravilhosamente bem feito, e de preferência de uma só vez. Os acertos são tidos como obrigações, nada mais que isso, ignorando-se todo o processo de aprendizagem que ocorre durante as tentativas de acerto. É pelo erro que se encontra o acerto. Ninguém nasce sabendo acertar.
Mas o acerto de que quero falar aqui não é um acerto em termos de ajustamento ás expectativas sociais em cima de nós. Falo especificamente do acerto que nos leva á nós mesmos.
Isto é, escolher viver dia por dia, filtrando o que é bom do que está ruim, vivenciar lutos, referentes á perdas cotidianas, mas não passar a viver em luto. Saber filtrar o que nos faz bem, que nos faz crescer qualitativamente e que por consequência se irradia para todas as pessoas ao nosso redor.
De tanto que somos cobrados pelo mundo cada vez mais veloz e cruel á nossa volta, acabamos por criar ou uma sensação de estar na corda bamba o tempo todo ou de impotência generalizada, na qual nunca fazemos nada certo.
Á partir dessas experiências podemos olhar para dentro de nós mesmos e notar que a relação entre acertos e erros nos mostra muito de como estamos agindo no mundo e do que estamos necessitando e onde o calo está apertando.
A questão fundamental é o que fazemos com nossos erros e acertos. Damos mais valor para o erro subestimando nossas capacidades? Ou passamos a perceber que não somos máquinas, que erramos sim, mas que não queremos permanecer no erro mais que o tempo necessário para aprendermos outras maneiras de agir? Bem, a questão se complica nesse ponto, já que dificilmente saímos de situações ruins sozinhos. Precisamos muitas vezes de ajuda de pessoas que venham nos auxiliar na tarefa de nos re-encontrarmos e não que venham nos destruir, atrapahando nosso caminho.


Sérgio