domingo, 5 de setembro de 2010
terça-feira, 24 de agosto de 2010
sábado, 21 de agosto de 2010
úmidos solos
secos ares
frios mares
úmidos ares
secos mares
frios solos
úmidos mares
secos solos
frios ares
Olhou e pensou, -Ahhhh razão estúpida.
Tantos pe(n)sares, tantos (des)olhares, tantos tantos e nada de nada.
Remar no ar, voar no mar...
Entregou-se ao sentir e o sentir o enganou. Enganou o sentir ao pensar.
Pensou menos, ganhou mais. Como já dizia o Mestre asiático, os pensamentos são como macacos que pulam de galho em galho.
Tranquilizou sua mente-enxurrada e tudo ficou mais leve, menos nublado.
secos ares
frios mares
úmidos ares
secos mares
frios solos
úmidos mares
secos solos
frios ares
Olhou e pensou, -Ahhhh razão estúpida.
Tantos pe(n)sares, tantos (des)olhares, tantos tantos e nada de nada.
Remar no ar, voar no mar...
Entregou-se ao sentir e o sentir o enganou. Enganou o sentir ao pensar.
Pensou menos, ganhou mais. Como já dizia o Mestre asiático, os pensamentos são como macacos que pulam de galho em galho.
Tranquilizou sua mente-enxurrada e tudo ficou mais leve, menos nublado.
Sábio ensinamento
"Não se apresse em acreditar em nada, mesmo se estiver escrito nas escrituras sagradas. Não se apresse em acreditar em nada só porque um professor famoso que disse. Não acredite em nada apenas porque a maioria concordou que é a verdade. Não acredite em mim. Você deveria testar qualquer coisa que as pessoas dizem através de sua própria experiência antes de aceitar ou rejeitar algo."
(Siddartha Gautama, o Buddha, Kalama Sutra 17:49)
Ja havia visto essa fala em algum lugar atribuida á Buda, agora achei lá no http://pensandozen.blogspot.com/ uma fonte que me parece mais confiável.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Metanóia
A conversão de São Paulo, a caminho de Damasco por Caravaggio
-Saulo, Saulo, porque você Me persegue?
Essas palavras ecoaram logo após Saulo ter sido envolto, segundo a Biblia, em uma forte luz vinda do céu, que foi tão poderosa que o fez tombar no chão. Caído no chão Saulo pergunta de quem é a voz. Eis que a misteriosa voz se revela como sendo de Jesus, o Cristo, que imediatamente sugere que Saulo siga adiante e vá para a próxima cidade na qual receberá indicações acerca do que ele deveria fazer dali em diante. A história segue, mas eu gostaria de deitar as atenções nessa cena.
Continua....
-Saulo, Saulo, porque você Me persegue?
Essas palavras ecoaram logo após Saulo ter sido envolto, segundo a Biblia, em uma forte luz vinda do céu, que foi tão poderosa que o fez tombar no chão. Caído no chão Saulo pergunta de quem é a voz. Eis que a misteriosa voz se revela como sendo de Jesus, o Cristo, que imediatamente sugere que Saulo siga adiante e vá para a próxima cidade na qual receberá indicações acerca do que ele deveria fazer dali em diante. A história segue, mas eu gostaria de deitar as atenções nessa cena.
Continua....
Marcadores:
bíblia,
Caravaggio,
Cristo,
Damasco,
Jesus,
Paulo de Tarso,
Saulo
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Breve história de Narciso
Narciso de Caravaggio
(Obs: Baseado totalmente em: " O livro da mitologia - histórias de Deuses e Heróis" de Thomas Bulfinch, lançado pela editora Martin Claret , 2006, quarta edição, p. 137 - 141. Uma espécie de resumo, fruto de estudo sobre o tema.)
Conta a lenda que Narciso, um rapaz considerado dono de uma beleza espetacular, rejeitara todas as mulheres que mostravam interesse nele. Até que um dia uma dama que tentara seduzi-lo e tendo fracassado desejou que Narciso sentisse na pele o que era amar sem ser amado. As palavras dessa mulher rejeitada chegaram até os ouvidos da Deusa da Vingança, que concordou em viabilizar a realização de seu desejo.
Um dia Narciso encontrou uma fonte limpa de água, na qual não havia qualquer tipo de contaminação por não ser utilizada por nenhum ser vivo. Cansado de suas atividades, sentiu Narciso sede. Ao se inclinar para beber água Narciso viu sua imagem refletida. Primeiramente imaginou que se tratava de um espírito pertencente à água. A imagem refletida era de uma beleza impar, belissima. Narciso se apaixonou por aquele ser de beleza extraordinaria e tentou beijá-lo, abraça-lo. Porém a imagem se desfez, ficando totalmente distorcida. e voltando logo em seguida a se recompor assim que as águas se acalmaram. Narciso não mais sentia fome ou sede, apenas um imenso desejo de admirar aquela imagem. Passou a questionar o ser que pensava ser um espirito das águas do porque este o rejeitava mas imitava seus gestos. Sua tristeza convertida em lágrimas cairam sobre as águas, provocando nova deformação na imagem. Narciso então passava a implorar ao espirito que não desaparecesse já que não poderia tocá-lo ao menos gostaria de admirar sua beleza. Aos poucos Narciso foi perdendo sua vitalidade e sua beleza até que de tão fraco morreu. Sua alma ao atravessar o rio Estige (Rio que desaguava no Hades)
O Rio Estige por Gustave Doré
olhou novamente para as águas o que causou tremenda comoção entre as ninfas do rio. Essas ninfas planejaram cremar o corpo de Narciso, que não foi encontrado. Em seu lugar foi encontrada uma "flor púrpura por dentro, rodeada de folhas brancas, que recebe o nome e preserva a memória de Narciso." (p. 140)
(Obs: Baseado totalmente em: " O livro da mitologia - histórias de Deuses e Heróis" de Thomas Bulfinch, lançado pela editora Martin Claret , 2006, quarta edição, p. 137 - 141. Uma espécie de resumo, fruto de estudo sobre o tema.)
Conta a lenda que Narciso, um rapaz considerado dono de uma beleza espetacular, rejeitara todas as mulheres que mostravam interesse nele. Até que um dia uma dama que tentara seduzi-lo e tendo fracassado desejou que Narciso sentisse na pele o que era amar sem ser amado. As palavras dessa mulher rejeitada chegaram até os ouvidos da Deusa da Vingança, que concordou em viabilizar a realização de seu desejo.
Um dia Narciso encontrou uma fonte limpa de água, na qual não havia qualquer tipo de contaminação por não ser utilizada por nenhum ser vivo. Cansado de suas atividades, sentiu Narciso sede. Ao se inclinar para beber água Narciso viu sua imagem refletida. Primeiramente imaginou que se tratava de um espírito pertencente à água. A imagem refletida era de uma beleza impar, belissima. Narciso se apaixonou por aquele ser de beleza extraordinaria e tentou beijá-lo, abraça-lo. Porém a imagem se desfez, ficando totalmente distorcida. e voltando logo em seguida a se recompor assim que as águas se acalmaram. Narciso não mais sentia fome ou sede, apenas um imenso desejo de admirar aquela imagem. Passou a questionar o ser que pensava ser um espirito das águas do porque este o rejeitava mas imitava seus gestos. Sua tristeza convertida em lágrimas cairam sobre as águas, provocando nova deformação na imagem. Narciso então passava a implorar ao espirito que não desaparecesse já que não poderia tocá-lo ao menos gostaria de admirar sua beleza. Aos poucos Narciso foi perdendo sua vitalidade e sua beleza até que de tão fraco morreu. Sua alma ao atravessar o rio Estige (Rio que desaguava no Hades)
O Rio Estige por Gustave Doré
olhou novamente para as águas o que causou tremenda comoção entre as ninfas do rio. Essas ninfas planejaram cremar o corpo de Narciso, que não foi encontrado. Em seu lugar foi encontrada uma "flor púrpura por dentro, rodeada de folhas brancas, que recebe o nome e preserva a memória de Narciso." (p. 140)
Marcadores:
Caravaggio,
Doré,
Eco,
Estige,
mitologia grega,
mitos,
Narciso
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Bom dia
Oi dia;
nasce Sol
lindo;
Ares
singelos
perfume;
Lembro
do tempo,
perco Sol;
Lembro
do espaço
perco rosas;
Lembrei
do eu...
me perdi;
"Lembro
de lembrar:
não pense!!!!"
Penso
logo
desisto;
Sentir
o perfume
quero;
Penso,
ai não vejo
nem sinto;
Escrevo,
perco tempo
versos ao vento
Leve-os
contigo
para longe;
nasce Sol
lindo;
Ares
singelos
perfume;
Lembro
do tempo,
perco Sol;
Lembro
do espaço
perco rosas;
Lembrei
do eu...
me perdi;
"Lembro
de lembrar:
não pense!!!!"
Penso
logo
desisto;
Sentir
o perfume
quero;
Penso,
ai não vejo
nem sinto;
Escrevo,
perco tempo
versos ao vento
Leve-os
contigo
para longe;
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Reflexos do eu
Muito se fala que a vida é curta. É verdade. Diante dos bilhões de anos do universo e da Terra ou mesmo das centenas de milhares de anos de civilização humana nossa passagem é mesmo nanométrica. Mas eu acho que a vida é longa. Até porque já ouvi dizer que o ser humano nos primórdios morria muito cedo (por diversas questões). Hoje vivemos mais quantitativamente. Mas isso não parece significar uma existência melhor, mais leve... ao contrário. Os mais jovens são estimulados a acreditar que ser adulto é melhor. Os mais experientes são estimulados á acreditar que a "juventude" é muito melhor. Fato é que vivemos em um mundo capitalista. O desejo deve ser sempre estimulado e nunca saciado por completo. Baladas, viagens, bailes da terceira idade... entretenimentos gerais que são importantes mas que muitas vezes se tornam prioridades.
Não falo da diversão em oposição ao trabalho, tendo em vista que este também pode ser uma rota alternativa ás questões humanas essenciais. E derepente estamos nús frente á nossa imagem refletida no espelho. E quão repleto é nosso armário, forrado de roupas e fantasias que ocultavam o ser do próprio ser. E o que sobra? Depende. Podemos prestar atenção nas roupas e ali permanecermos. Ou deitar nossos olhares sobre nós mesmos. Mas existem olhares e olhares. Gosto do olhar que liberta. Que alivia o peso. Que leva á descobertas. E nessas olhadelas (sim, pequenas espiadas no meu espelho interno, afinal meus olhares me deixam sem graça, nem sempre gosto de ver em eu mesmo o que reclamo no outro)descobri que a Existência só é curta para quem passou pela vida distraido ou ocupado demais para percebe-la. Passou rápidamente, como um trem do qual preferimos observar do lado de fora.
Sérgio Santos
Não falo da diversão em oposição ao trabalho, tendo em vista que este também pode ser uma rota alternativa ás questões humanas essenciais. E derepente estamos nús frente á nossa imagem refletida no espelho. E quão repleto é nosso armário, forrado de roupas e fantasias que ocultavam o ser do próprio ser. E o que sobra? Depende. Podemos prestar atenção nas roupas e ali permanecermos. Ou deitar nossos olhares sobre nós mesmos. Mas existem olhares e olhares. Gosto do olhar que liberta. Que alivia o peso. Que leva á descobertas. E nessas olhadelas (sim, pequenas espiadas no meu espelho interno, afinal meus olhares me deixam sem graça, nem sempre gosto de ver em eu mesmo o que reclamo no outro)descobri que a Existência só é curta para quem passou pela vida distraido ou ocupado demais para percebe-la. Passou rápidamente, como um trem do qual preferimos observar do lado de fora.
Sérgio Santos
Assinar:
Postagens (Atom)